O suicídio é um problema de saúde pública grave que afeta pessoas de todas as idades, raças, gêneros e classes sociais. No Brasil, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Os profissionais de enfermagem desempenham um papel fundamental na prevenção do suicídio. Eles são os primeiros a entrar em contato com os pacientes e, muitas vezes, são os únicos a perceber os sinais de alerta.
Ao cuidar de pacientes com potencial para atentar contra a própria vida, os profissionais de enfermagem devem:
Ouvir com atenção: O primeiro passo é ouvir o paciente com atenção e empatia. Isso ajudará a construir confiança e a criar um ambiente seguro para o paciente compartilhar seus pensamentos e sentimentos.
Não julgar: É importante não julgar o paciente ou suas ações. O suicídio é um ato desesperado de alguém que está sofrendo.
Identificar os sinais de alerta: Os sinais de alerta de suicídio podem incluir:
Falas sobre morte ou suicídio
Mudanças repentinas de humor ou comportamento
Isolamento social
Uso de drogas ou álcool
Perda recente de emprego, relacionamento ou ente querido
Aconselhar o paciente a buscar ajuda profissional: Se o paciente estiver em risco de suicídio, é importante encaminhá-lo para um profissional de saúde mental.
O caso de Kelvin Hines
O caso de Kelvin Hines, um jovem americano que tentou suicídio ao pular da Golden Gate Bridge, é um exemplo da importância de não julgar e de ouvir com atenção os pacientes que apresentam sinais de alerta.
Kelvin Hines tinha 21 anos quando tentou suicídio. Ele sofria de problemas de autoestima e de depressão. Ele sentia que não era bom o suficiente e que não merecia viver.
No dia em que tentou suicídio, Kelvin Hines foi até a Golden Gate Bridge. Ele se deitou na borda da ponte e saltou.
Nos primeiros 4 segundos de queda, Kelvin Hines se arrependeu. Não sei o que dá para pensar nesse curto espaço de tempo. Crei que dá para se arrepender.
Kelvin Hines foi resgatado por um barco da Guarda Costeira. Ele foi levado para um hospital, onde recebeu tratamento para depressão.
Após o incidente, Kelvin Hines escreveu um livro sobre sua experiência. Ele disse que se arrependia de ter tentado suicídio e que queria ajudar outras pessoas a não cometerem o mesmo erro.
O arrependimento de Kelvin Hines é um lembrete de que o suicídio não é a resposta. Sempre há esperança e ajuda disponível. Se você está pensando em suicídio, procure ajuda profissional. Você não está sozinho.
Aqui estão algumas dicas para ajudar as pessoas que estão passando por uma crise suicida:
Ouça com atenção e empatia.
Não julgue.
Jamais duvide de que a pessoa que diz, possa vir a fazer.
Aconselhe o paciente a buscar ajuda profissional.
Ofereça apoio e compreensão.
Não desista do paciente.
Se você conhece alguém que está passando por uma crise suicida, não hesite em pedir ajuda. Você pode ligar para o CVV (Centro de Valorização da Vida) no número 188 ou acessar o site www.cvv.org.br.
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